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Type: Article
Published: 2015-03-24
Page range: 161–178
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Morphological variation, advertisement call, and tadpoles of Bokermannohyla nanuzae (Bokermann, 1973), and taxonomic status of B. feioi (Napoli & Caramaschi, 2004) (Anura, Hylidae, Cophomantini)

Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia), Laboratório de Herpetologia, Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, Brasil.
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia), Laboratório de Herpetologia, Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, Brasil.
Bicho do Mato Meio Ambiente Ltda./Bicho do Mato Instituto de Pesquisa, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Programa de Pós-graduação em Zoologia dos Vertebrados, Museu de Ciências Naturais, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Neotrópico morfometria taxonomia distribuição geográfica

Abstract

Bokermannohyla nanuzae (Bokermann & Sazima 1973) e B. feioi (Napoli & Caramaschi 2004) pertencem ao grupo de espécies de B. circumdata. A localidade-tipo da primeira espécie é a Serra do Cipó, Serra do Espinhaço, e a da segunda é o Parque Estadual do Ibitipoca, Serra da Mantiqueira, ambas no estado de Minas Gerais, Brasil. O padrão de desenhos dorsais, morfologia oral dos girinos e propriedades temporais dos cantos são indicadas como forma de distinguir essas espécies. Porém, diversos espécimes coletados entre as duas localidades-tipo permanecem sem identificação porque apresentam sobreposição nos caracteres e estados propostos para diagnosticar as duas espécies. Com o objetivo de avaliar a variação desses caracteres, foram realizadas análises de morfologia e morfometria de adultos, vocalizações e morfologia de girinos. Espécimes foram divididos em três unidades taxonômicas operacionais: B. nanuzae (Serra do Cipó e localidades ao norte, Serra do Espinhaço), B. cf. nanuzae (Quadrilátero Ferrífero, Serra do Espinhaço ao sul da Serra do Cipó), e B. feioi (Serra do Ibitipoca, Serra da Mantiqueira). Os padrões de desenhos do dorso e membros apresentam variação clinal e as três unidades são muito similares morfometricamente. As propriedades temporais e espectrais do canto apresentam sobreposição entre essas três unidades. Diferenças diagnósticas originalmente propostas para os girinos são variações intrapopulacionais e ocorrem em espécimes de todas as localidades analisadas. Assim, concluímos que essas três unidades são morfologicamente indistinguíveis. Portanto, Bokermannohyla feioi (Napoli & Caramaschi 2004) é designado como um sinônimo júnior de Bokermannohyla nanuzae (Bokermann & Sazima 1973), o que estende a distribuição geográfica desta para a Serra da Mantiqueira.